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Qualidade

Etiqueta CLASSE+


O sistema CLASSE+ para etiquetagem energética de produtos (originalmente designado por SEEP) é uma iniciativa da ADENE – Agência para a Energia para facilitar a escolha de produtos mais eficientes na reabilitação de edifícios.

Em concreto, a etiqueta CLASSE+ visa dar resposta à ausência de etiqueta europeia obrigatória para alguns produtos que afetam o desempenho energético dos edifícios, como janelas, isolamentos, tintas, etc. O objetivo é proporcionar aos consumidores uma referência simples e de fácil interpretação quando procuram soluções energeticamente mais eficientes para estes e outros materiais e soluções com influência no conforto e no consumo energético dos edifícios.


O desempenho energético dos produtos está classificado numa escala de “F” (menos eficiente) a “A+” (mais eficiente), semelhante à etiqueta energética dos eletrodomésticos. Através desta referência à classe energética, é possível ao consumidor estabelecer, desde logo, um requisito mínimo para a eficiência energética da solução que se propõe adquirir, bem como comparar o desempenho entre diferentes propostas que receba.

A etiqueta CLASSE+ não tem custos para o consumidor, permite uma escolha mais informada e promove o conforto e a poupança de energia das famílias, com benefícios para a economia e para o ambiente.

Fonte: CLASSE+

Marcação CE de Janelas e Portas Exteriores

A aposição da Marcação CE nas janelas e portas exteriores é a evidência dada pelo fabricante de que esses produtos estão em conformidade com os requisitos estabelecidos no Regulamento dos Produtos da Construção (Regulamento UE n.º 305/2011), permitindo a sua livre circulação no Espaço Económico Europeu (EEE), distinguindo-se assim das marcas voluntárias da Qualidade, cujo principal objectivo é a valorização e diferenciação dos produtos no mercado.

A Marcação CE de janelas e portas é um passaporte técnico que indica a conformidade desses produtos com a parte harmonizada da Norma Europeia de produto, no caso das janelas e portas a NP EN 14351:2006+A2:2019. E é obrigatória desde 1 de Julho de 2013 para todos os fabricantes destes produtos no EEE.

A Marcação CE é da responsabilidade do fabricante, ou dos seus agentes ou representantes autorizados estabelecidos no EEE, e deve ser aposta na sequência da aplicação dos mecanismos descritos no RPC. O fabricante deverá ainda possuir um Manual de Produto que atesta a validade da Marcação CE com os seguintes documentos:

  • Relatórios dos Ensaios de Tipo Iniciais (ETI) elaborados pelo(s) Organismo(s) Notificado(s);
  • Documentação referente a existência de um sistema de Controlo Interno de Produção (CIP);
  • Declaração de Desempenho;
  • Etiqueta da Marcação CE.


A Marcação CE (Logo CE) deve ser colocada de forma visível, facilmente legível e indelével, nas próprias janelas e/ou portas exteriores, numa etiqueta nela fixada, na respectiva embalagem ou nos documentos comerciais de acompanhamento. Deve conter a seguinte informação:

  • Nome e morada ou marca comercial registada do fabricante;
  • Dois últimos dígitos do ano em que se obteve a Marcação CE de conformidade;
  • Referência à norma portuguesa NP EN 14351-1:2006+A2:2019;
  • Descrição do produto (nome genérico, material, dimensões e uso previsto;
  • Informação sobre as características obrigatórias.


Em paralelo com a Marcação CE podem ser apostas marcas nacionais ou outras, desde que não reduzam a visibilidade ou a legibilidade daquela e não induzam em erro quanto ao seu significado e grafismo.

Fonte: ANFAJE

Tratamento de Superfície

Extrusão

A Extrusão é um processo de produção de perfis de alumínio semi-contínua, onde o alumínio em bruto (bilete) é forçado através de uma matriz adquirindo a forma pré-definida pelo projetista da peça.

O billet é pré-aquecido a uma temperatura entre 400º e 500ºC, por forma a reduzir a pressão requerida para a Extrusão e, desta forma, conseguir as propriedades mecânicas necessárias ao início do processo de produção.

Após ter sido extrudido, o perfil de alumínio é subtido a um processo de arrefecimento rápido (tempera) e de envelhecimento artificial (à volta dos 160º a 210ºC), com o objetivo de alcançar e estabilizar as propriedades mecânicas desse mesmo perfil. O perfil de alumínio pode assim ser cortado, curvado ou ligado e utilizado de forma bastante flexível, quer para a construção de edifícios (essencialmente no fabrico de janelas, portas e fachadas), quer cortados nos tamanhos desejados para gerarem peças, como maçanetas, trancas e engrenagens.

Lacagem

A lacagem é um processo de pintura eletrostático executado com tintas em pó de poliéster. No processo de lacagem, os perfis de alumínio podem adquirir variadas cores em função da tinta em pó aplicada, característica que confere ao processo de lacagem uma variedade estética incalculável. A lacagem compõe-se de um ciclo de pré-tratamento químico efetuado por imersão ou aspersão, cujas principais finalidades são preparar os perfis para a pintura, protegê-los (com uma proteção anticorrosiva) e maximizar a adesão da tinta.

Posteriormente é aplicada a tinta em pó através de uma pistola de pintura eletrostática, que cria uma ligação eletrifica efémera tinta/substrato até ao final do processo de lacagem, que termina no forno de polimerização, que finalmente “fixa a cor”, depois da cura (polimerização) da “tinta em pó”.

Anodização

A anodização é um tratamento de superfície eletrolítico muito aceite e bem definido para produzir uma película decorativa e protetiva de alta qualidade e resistência anticorrosiva nas ligas de alumínio.

O processo de anodização cria um filme poroso de óxido sobre o substrato de alumínio aquando da sua imersão num banho eletrolítico. Filme poroso que é posteriormente colmatado (poros são totalmente tapados) na fase final do processo de tratamento de superfície.

Esta camada de óxido criada, devidamente colmatada, cria uma fantástica barreira à oxidação (e consequentemente corrosão) do substrato de alumínio, criando uma das principais características deste tratamento: a sua durabilidade.

Por causa disto, este tratamento de superfície abrange um amplo espectro de aplicações, algumas das quais bastante específicas, tais como:

  • Anodização técnica para peças que estão sujeitas ao desgaste por abrasão e como camada protetora para refletores e “capacitores eletrolíticos”;
  • Anodização brilhante para frisos;
  • Anodização em cores para ornamentos e utensílios domésticos;
  • Anodização para fins arquitetónicos (janelas, portas, fachadas, etc.) na construção civil.

Fonte: APAL